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não quero sangrar-te alegre...
nem o negro plangear dos meus olhos
deseja o reflexo da tua pupila...
minúsculas são as teias de sossego
que sustentam o silente degelo dos dias
o orvalho, ah, da tua tez ausente, é sina
o tempo é náufrago...
a correnteza tépida das veias
a vogar sem rumo no instante
o tempo é noturno...
pequeno silvo recluso no peito:
esperança é dança da espera
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