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escondi-me noutras vilanias...rabiscos, arabescos, discos
nas seringas e mesquinharias de prata
na indecisão promíscua,
a lívida confusão da essência-cor
na pele de um dálmata
não regressei à Auschwitz
mal saí de lá, sei... mal saí
mesmo vivendo de frestas
me dói no inverno a dor mais fria:
cerrar as janelas e não vê-lo voltar
assim depositei num gesto sonífero
a alma acolhida num veio d'água
e na zona ambígua do meu átrio
legislei o mais tirano dos pornocratas
benfazi as deusas mais suculentas,
as que evitavam mágoas
contei as vezes estrangulado,
e não aprendi os traços da amenidade,
nem orgulho
da hora de afrouxar as rédeas:
o árduo forcado de restos
que tua corrida inspirava
(mais vida, mais risco, mais riso)
derrubei grades e retorci ferros,
a que tua liberdade
respondeu em agulhas apuradas:
estradas, céus
quando desdisse de mim o crédulo, vi o cego
insultei até o surdo de mim, o burro
e de mim desconheci os pregos,
destes, onde não advinhei os lados,
sabendo a lição:
sangrar, posso sangrar, e sangrei até
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