terça-feira, 16 de junho de 2009

Brota, agora, a flor clara de três ou quatro minutos felizes de um dia qualquer, para trás... O calor do chá nas mãos perdia-se confusamente no calor do rosto pelo sol; em meus olhos surgiam gotas que recebiam o brilho ofuscante que caía do céu. Que débil razão sopraria as velas desta solidão borrada? Por muito pouco não beijei a boca do universo, e um riso bastante vago trouxe-me de volta ao quarto gélido. Um passo em vão, um a mais, a pisar o leve e puro perfume da memória.

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