Teus podres e panos,
teus olhos muçulmanos me fazem virar
teus dotes de rapina,
gotas de morfina me fazem Bagdá
Tuas serpentes e dunas,
Teus becos e bombas e ruas...
São ecos rebeldes do Mar
Teu grito insolente, tua casta indecente
Teus braços de Hera, teus traços...
Sou bicho, sou quente, sou gente, sou lixo
Sou tua Quimera, sou teus estilhaços
Tua sede assassina,
Tua doce ruina - teus mortos...
São todos destroços depois de amar
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