segunda-feira, 13 de setembro de 2010

é como ver

me por a pensar com tanto ímpeto
fazes isso com a facilidade da chuva

bem estou aprendendo a passar os dias sem tragédia
- sei... o diabo zombando, crê que estou a brincar...
como se faz quando não pedimos condições para... viver?

e ri-se com tal bravura, assim como que torturados pela leveza

despertei de quando? onde dormia? sei ainda arruinar?
das vezes que não entendemos as trevas, nem o limbo
se dizes que o sol basta... és o bastante perto de mim
meus olhos, tão cretinos de alegria... ainda que tocados pela miséria


a criança subida no muro, vê que ela se joga sem pesar nos braços de alguém
ela voa porque acredita... nem mais nem menos
assim falamos um um pouco das escolhas,
como sem saber por quê...

Um comentário:

Unknown disse...

Oi Daniel, pena não ter descoberto antes os teus escritos, gostei muito também, li vários, de verdade, embora não seja um ótimo comentarista, agora sou eu que te sigo.
um fortíssimo abraço
Christiano