Sempre que pensei em dar-me um tiro
Terminei em versos
Porque amo tanto o gosto da vida
Minha própria fraqueza obstrui-se
Nunca permiti que o lirismo
Usurpasse um deus
Não culpo quem vestiu a
Brutalidade com a carne nua
O sol deposto sobre o trigal é
Van Gogh sendo-nos triturado
O mar é tudo que deus
Não permitiu ao homem sofrer
Morrer é uma sorte,
Fui condenado a felicidade da vida
E um saco de lixo preto, surpreenda-se:
É mais útil que um poeta
Um comentário:
há gente que diz que a inutilidade do poeta é apenas uma aparência. na verdade, ele é o essencial pra uma vida possível em meio ao caos. voltei ao blog, espero que isso não seja um incômodo =) beijo
Postar um comentário