o tédio encara o mais forte amor
com tal mansidão e desdém que culmina -
arrasa suas tendas de pedra
como se fossem papéis encharcados
as mãos quentes pareciam felizes,
risos não soluçavam vazios
e o tênue pântano que agora berço descansa
não desenhava em tuas rugas
a cova larga de minhas lembranças
que minutos nos abandonam ao fim,
qual o verbo daninho que
crispa o ar deleite das noites
que diz o risco que corre o desenho das gotas
detrás de muros cerrados que me gracejam
posso ouvir rumores de festas infâncias
ou frestas em campos de guerra... não sei
são trompetes e gaitas que ouriçam dores
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