O coração feito manteiga derretida
Na mesa, a cesta de toalha xadrez
E com ela o pão que o diabo amassou,
Uma xícara rachada e duas colheres de dó
Não faltou a porção generosa de mel amargurado
E o arco de uma maçã envenenada.
O café? Passado!
Pela janela, a doce repugnância do dia:
A grama estava seca, a cerca derrubada
Um pneu furado e uma pomba abatida.
Manchei a camisa branca de rancor.
Mordi a língua. Não esqueci de pisar
O rabo do cachorro. Sentei no chão
Daquela cozinha de lástima profunda.
Claro, uma felpa acertou-me a bunda.
Senhor, socorro. Era só um café e ponto.
E o arco de uma maçã envenenada.
O café? Passado!
Pela janela, a doce repugnância do dia:
A grama estava seca, a cerca derrubada
Um pneu furado e uma pomba abatida.
Manchei a camisa branca de rancor.
Mordi a língua. Não esqueci de pisar
O rabo do cachorro. Sentei no chão
Daquela cozinha de lástima profunda.
Claro, uma felpa acertou-me a bunda.
Senhor, socorro. Era só um café e ponto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário